"O Vazio Que Habita Em Nós"- V.P.D- Health Coach

"O Vazio Que Habita Em Nós"- V.P.D- Health Coach

🇧🇷🇺🇸🇪🇸

🇧🇷 - "O Vazio que habita em nós- "Final (*momento) feliz." 
Precisamos falar sobre isso." 
 

       Estava outro dia refletindo sobre os filmes e como eles normalmente terminam. Eu adoro aqueles que o “final” é “triste,” ou “inesperado.” Eu sei que muitas pessoas vão pensar que estou sendo pessimista, mas a verdade é que não estou. Através de uma perspectiva como health coach, tenho a dizer que esse “final feliz” que as pessoas tanto buscam, infelizmente, tem levado muitas pessoas a um vazio, um “buraco” profundo de expectativas e consequentemente, frustrações. 

      Os autores e criadores dessas histórias que vemos nos cinemas, tem boas intenções. Não vou dizer que eles fazem isso de propósito com o intuito de “nos iludir”. Às vezes um “final feliz” pode até ajudar alguém que está completamente sem esperança, ou passando por um momento difícil. Isso tudo é válido. Porém, isso também tem seus "efeitos-colaterais'', no sentido que muitas pessoas passam anos de suas vidas, lutando e lutando sempre para poder atingir o seu “final feliz.” 

     E é exatamente aí que quero chegar: só existe um único final. E já sabemos como ele é. Será que você está realmente aproveitando os momentos da sua vida? Aquele sorriso que aparece no seu rosto ao lembrar de alguém, aquele momento em que pode estar com as pessoas que gosta, quando come ou faz algo que te faz bem. Quando depois de um dia cansativo, toma um banho e deita na sua cama. Ou quando tem a oportunidade de visitar um lugar que gosta…? Será que você consegue deixar seu celular de lado e abraçar aquela pessoa que tem tanto carinho por? Esses são os “finais felizes” que os filmes mostram, mas que na realidade, são momentos. E, momentos são passageiros. 

Image owned by Unstoppable Mag. 

       Quando o “final feliz” aparece nos filmes, obviamente “tudo acaba bem.” Tentamos, ou melhor, nós esperamos que aconteça com a gente o mesmo. Como por exemplo, as festas de final de ano. Comemos, estamos com a família, chega o ano novo: lindo. Depois: quem vai lavar os pratos? Quem vai arrumar a casa? O mesmo deveríamos pensar sobre os filmes. Por exemplo, em Cinderella, você acha mesmo que o príncipe vai ficar dançando com ela o dia inteiro? Ou que a Bela (Bela e a Fera) vai ficar lendo? 

      Eu sei que isso pode ser um balde de água fria, mas é a realidade. E não significa que a realidade seja ruim. Meu pai sempre diz “No final, tudo dá certo." O final da situação, do momento, claro, as coisas podem “dar certo.” Mas não significa que porque elas não acontecem da maneira que você espera, que elas estão dando errado, entende? 

      Mas Victória, “por que eu tenho que passar por isso?” (situação específica de sua vida). Porque tinha que ser assim! Acho super errado as pessoas darem explicações para momentos sem “respostas.” Isso não justifica que seja justo, certo, ou errado. Eu não estou falando isso. Mas precisamos parar de romantizar o “Ai, porque você tinha que aprender com isso.” “Ai, para você crescer.” “Ai, porque isso, aí porque aquilo!” Você vai mesmo dizer para uma pessoa que tem depressão, por exemplo, que ela está “passando por isso” por causa de “karma”, porque ela “tinha que aprender algo”? Por favor né. Até mesmo porque ela nunca nem escolheu ter depressão. Ninguém escolhe. 

      É saudável e é bom acreditarmos em coisas boas, termos fé (para aqueles que têm uma crença), dar valor a vida… Mas isso é diferente de “romantizá-la.” Porque quando romantizamos algo, e por algum motivo não acontece ou não caminha da maneira que imaginamos, nos sentimos frustrados, e o pior… culpados. Uma coisa é você ter foco, objetivo, e claro, pode ser que não aconteça da maneira que você esperava, mas outra, é criar uma fantasia na sua cabeça limitando possibilidades, pessoas, experiências de vida. Não limite-se! 

      Por tanto, espero que esse texto tenha te ajudado a entender e perceber que: não tem nada de errado com você. Sua vida não pode ser comparada a um filme! Essas expectativas e idealizações que temos, infelizmente é histórico e tem passado de geração para geração. Não tem nada de errado em ser mãe solteira.  Não tem nada de errado, preferir focar no trabalho. Não tem nada de errado querer ser ou viver de maneira diferente. Desde que isso não te prejudique e não prejudique os demais, está tudo bem! 

 

Converse com seus profissionais da saúde e psicólogos. Eles lhe ajudarão da melhor maneira possível. Obrigada por ler até aqui :) 

 

Escrito por Victoria Parada Daros,

Health Coach. 

Instagram: @victoriaparadad 

Entre em nosso “Catálogo,” para comprar suas vitaminas, e siga nosso Instagram @unstoppable.vitamins para mais dicas saudáveis do dia a dia. 
 

🇺🇸 - "The emptiness that dwells in us. "Happy Ending (*moment)." 

We need to talk about it." 

       I was reflecting the other day on movies and how they usually end. I love the ones that the "ending" is "sad," or "unexpected." I know many people will think I am being pessimistic, but the truth is I am not. From a perspective as a health coach, I have to say that this "happy ending" that people seek so much has unfortunately led many people into a void, a deep "hole" of expectations and consequently, frustrations. 

       The authors and creators of these stories that we see in the movies have good intentions. I won't say that they do this on purpose in order to "fool" us. Sometimes a "happy ending" can even help someone who is completely without hope, or going through a difficult time. This is all valid. However, it also has its "side-effects," in the sense that many people spend years of their lives, struggling and fighting again and again to be able to achieve their "happy ending." 

       And that is exactly my point: there is only one ending. And we already know how it is. Are you really enjoying the moments in your life? That smile that appears on your face when you remember someone, that moment when you can be with the people you love, when you eat or do something that makes you feel good. When after a tiring day, you take a shower and lie down on your bed. Or when you have the opportunity to visit a place you like? Can you put your cell phone aside and hug that person you care so much for? These are the "happy endings" that the movies show, but in reality, they are moments. And moments are transient.

Image owned by Unstoppable Mag.  

       When the "happy ending" appears in movies, obviously "everything goes well." We try, or rather, we hope that the same thing happens to us. Like, for example, the end-of-year parties. We eat, we are with the family, the new year arrives: beautiful. Then: who is going to do the dishes? Who is going to clean the house? We should think the same about movies. For example, in Cinderella, do you really think that the prince will be dancing with her all day long? Or that Bela (Beauty and the Beast) will be reading? 

      I know this may be a bucket of cold water, but it is reality. And it doesn't mean that reality is bad. My father always says "In the end, everything works out." The end of the situation, of the moment, sure, things can "work out." But it doesn't mean that because they don't happen the way you expect, that they are going wrong, you know? 

      But Victoria, "why do I have to go through this?" (specific situation in your life). Because it had to be that way! I think it's super wrong for people to give explanations for moments without "answers." That doesn't justify it being fair, right, or wrong. I'm not saying that. But we need to stop romanticizing the "Oh, because you had to learn from it." "Oh, so you could grow up." "Oh, because this… because that!" Are you really going to tell a person who has depression, for example, that they are "going through this" because of "karma" because they "had to learn something"? Please. Even because they never even chose to have depression. Nobody chooses it. 

     It's healthy and it's good to believe in good things, to have faith (for those who have a belief), to value life... But this is different from "romanticizing it." Because when we romanticize something, and for some reason it doesn't happen or go the way we imagine, we feel frustrated, and the worst... guilty. It is one thing for you to have a focus, a goal, and of course, it may not happen the way you expected, but it is another thing to create a fantasy in your head limiting possibilities, people, life experiences. Don't limit yourself! 

     So, I hope this text has helped you understand and realize that: there is nothing wrong with you. Your life cannot be compared to a movie! These expectations and idealizations that we have, unfortunately, are historical and have been passed on from generation to generation. There is nothing wrong with being a single mother. There is nothing wrong with preferring to focus on work. There is nothing wrong with wanting to be or live differently. As long as it doesn't hurt you and others, it's okay! 

 

Talk to your healthcare professionals and psychologists. They will help you in the best possible way. Thank you for reading this far :) 

 

Written by Victoria Parada Daros, 

Health Coach. 

Instagram: @victoriaparadad 

Translated by Unstoppable Team. 

(For questions or suggestions contact by email lifestyleunstoppable@gmail.com )

 

Check out our “Catalog,” to buy your vitamins, and follow us on Instagram 

@unstoppable.vitamins  for more healthy daily tips. 

 

🇪🇸 - "El vacío que habita en nosotros. "Feliz feliz (*momento de felicidad)" 

Debemos hablar de ello." 

       El otro día reflexionaba sobre las películas y cómo suelen terminar. Me encantan los que el "final" es "triste" o "inesperado". Sé que muchos pensarán que estoy siendo pesimista, pero la verdad es que no lo soy. Desde una perspectiva como health coach, tengo que decir que ese "final feliz" que tanto busca la gente, desgraciadamente, ha llevado a muchas personas a un vacío, a un profundo "agujero" de expectativas y, en consecuencia, de frustraciones. 

      Los autores y creadores de estas historias que vemos en los cines, tienen buenas intenciones. No diré que lo hacen a propósito para "engañarnos". A veces, un "final feliz" puede incluso ayudar a alguien que no tiene ninguna esperanza, o que está pasando por un momento difícil. Todo esto es válido. Sin embargo, también tiene sus "efectos secundarios", en el sentido de que muchas personas pasan años de su vida, luchando y luchando una y otra vez para poder alcanzar su "final feliz". 

     Y ese es exactamente mi punto: sólo hay un final. Y ya sabemos lo que es. ¿Disfrutas realmente de los momentos de tu vida? Esa sonrisa que aparece en tu cara cuando te acuerdas de alguien, ese momento en el que puedes estar con la gente que te gusta, cuando comes o haces algo que te hace sentir bien. Cuando después de un día agotador, te duchas y te tumbas en la cama. ¿O cuando tiene la oportunidad de visitar un lugar que le gusta? ¿Puedes dejar el móvil a un lado y abrazar a esa persona que tanto te importa? Estos son los "finales felices" que muestran las películas, pero en realidad son momentos. Y los momentos son pasajeros. 

Image owned by Unstoppable Mag. 

       Cuando el "final feliz" aparece en las películas, obviamente "bien está lo que bien acaba". Lo intentamos, o mejor dicho, esperamos que nos ocurra lo mismo. Como, por ejemplo, las fiestas de fin de año. Comemos, estamos con la familia, llega el nuevo año: precioso. Entonces: ¿quién va a lavar los platos? ¿Quién va a limpiar la casa? Deberíamos pensar lo mismo sobre las películas. Por ejemplo, en Cinderella, ¿Crees de verdad que el príncipe estará bailando con ella todo el día? ¿O que Bella (La Bella y la Bestia) va a leer? 

      Sé que puede ser un balde de agua fría, pero es la realidad. Y eso no significa que la realidad sea mala. Mi padre siempre dice: "Al final, todo se soluciona". El fin de la situación, del momento, seguro, las cosas pueden "arreglarse". Pero eso no significa que porque no se produzcan como esperas, es que vayan mal, ¿sabes? 

      Pero Victoria, "¿Por qué tengo que pasar por esto? ¡Porque tenía que ser así! Creo que está súper mal que la gente dé explicaciones por momentos sin "respuestas". Eso no justifica que sea justo, correcto o equivocado. No estoy diciendo eso. Pero tenemos que dejar de idealizar el "Oh, porque tuviste que aprender de él". "Oh, para que pudieses crecer. "¡Ay, porque esto, luego porque aquello!" ¿De verdad vas a decirle a una persona que tiene depresión, por ejemplo, que "está pasando por esto" por el "karma", porque "tenía que aprender algo"? Por favor. Incluso porque nunca eligió tener depresión. Nadie elige. 

      Es sano y bueno creer en las cosas buenas, tener fe (para los que tienen una creencia), valorar la vida... Pero esto es diferente a "romantizarla". Porque cuando idealizamos algo, y por alguna razón no sucede o no sale como imaginamos, nos sentimos frustrados, y lo peor... culpables. Una cosa es tener un enfoque, un objetivo, y por supuesto, puede que no ocurra como esperabas, pero otra cosa es crear una fantasía en tu cabeza limitando las posibilidades, las personas, las experiencias vitales. No te limites. 

      Así pues, espero que este texto te haya ayudado a comprender y a darte cuenta de que no hay nada malo en ti. Tu vida no se puede comparar con una película. Estas expectativas e idealizaciones que tenemos, por desgracia, son históricas y se han transmitido de generación en generación. No hay nada malo en ser madre soltera. No hay nada malo en centrarse en el trabajo. No hay nada malo en querer ser o vivir de forma diferente. Mientras no te perjudique a ti y a los demás, ¡está bien! 

 

Habla con tus profesionales de la salud y psicólogos. Le ayudarán de la mejor manera posible. Gracias por leer esto :) 

 

Escrito por Victoria Parada Daros

Health Coach. 

Instagram: @victoriaparadad 

Traducido por Unstoppable Team. 

(Para dudas o sugerencias contactar por correo electrónico: lifestyleunstoppable@gmail.com

 

Ingresa a nuestro “Catálogo,” para comprar tus vitaminas, y sigue nuestro Instagram @unstoppable.vitamins para más consejos saludables para el día a día. 

 

 

Voltar para o blog