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‘A obesidade é consequência da incompatibilidade entre as condições ambientais em que evoluímos ao longo da maior parte de nossa história e as condições e os comportamentos modernos; isso é o que Lieberman (2) chama de “disevolução.” “Disevolução” refere-se ao estilo de vida que transmitimos culturalmente às gerações seguintes (2). Como essas mudanças não são genéticas, elas podem ser afetadas por mudanças compensatórias no ambiente e no comportamento’ (Guia de Treinamento CrossFit Kids).
Vivemos uma epidemia de disfunções patológicas, muitas delas (para não dizer a maioria, morbidades adicionais de curto prazo, como hiperinsulinemia, intolerância à glicose, diabetes tipo 2, apneia do sono e depressão (5,21). Em longo prazo, há o aumento do risco de obesidade na idade adulta, doenças cardíacas, câncer e osteoartrite (5,21) Guia de Treinamento CrossFit Kids), vinculada a um estilo de vida de consumo alimentar ruim em combinação a uma vida sedentária, com pouca ou nenhuma prática de exercícios físicos.
Costumamos dizer que as necessidades humanas costumam variar com o grau e não com o tipo, ou seja, desenvolver resistência cardiorrespiratória, resistência muscular, força, flexibilidade, potência, velocidade, coordenação, agilidade, equilíbrio e precisão, são habilidades necessárias para qualquer indivíduo, contudo sabemos que o nível de força que um atleta necessita será superior ao que a criança necessita, devido a uma especificidade da modalidade. Ter competência funcional e domínio funcional, são as variações encontradas, por exemplo, entre um levantador de peso olímpico, e uma criança que é saudável e deseja brincar. E é exatamente nesse ponto que queremos levantar uma questão,
é importante para uma criança fazer exercícios? Existe um momento certo para o início dessa prática?
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Quando pensamos no treinamento para crianças, temos como maior ferramenta as atividades lúdicas, afinal, quando praticamos algo divertido, temos maior tendência em nos comprometer. As estratégias podem variar em menos peso, menos repetições, mais descanso, seja o que for necessário para permitir a exposição aos movimentos em um nível desafiador, mas tolerável, a intensidade é tudo o que é necessário para acomodar a maioria das necessidades especiais.
As crianças devem se mover de forma segura, permitindo o desenvolvimento de padrões de recrutamento motor e novas habilidades, usar jogos podem melhorar a retenção de atenção, pois despertam emoções que tendem a ser mais lembrados em eventos neutros, ou seja, um jogo colaborativo em equipe, pode também desenvolver na criança a capacidade de ser mais empático em uma situação com obstáculos de comportamento. Queremos ensinar nossas crianças a moverem-se de forma independente e funcional, por isso é cabível, por exemplo, ensiná-los como agachar (o que permitirá que suas articulações, ligamentos e músculos cresçam saudáveis e garantam liberdade de movimento na fase adulta e idosa), e o ensino do movimento pode facilmente vir atrelado a uma história. Por exemplo, a fase inicial do Deadlift para pré-escolares pode ser apelidada de “gorila furioso.” A posição de início pode ser ensinada por meio de uma história sobre uma excursão ao zoológico, propondo uma competição para ver quem é o gorila mais nervoso, explicando como os gorilas são fortes ou, simplesmente, dizendo aos alunos que é divertido brincar de “faz de conta.”
O principal objetivo é quebrar o ciclo de transmissão de comportamentos indesejáveis, incutindo nesta e nas futuras gerações de crianças a associação positiva com os exercícios, o desejo de estar fisicamente condicionado e a meta de viver uma vida longa e saudável. E a consideração mais importante nesse processo é a de que as instruções devem ser incutidas e aplicadas com paciência e celebração de pequenos ganhos, trabalhar para domínio da mecânica de todos os movimentos praticando “incrementalismo” – que é, estabelecer uma linha de base de desempenho e suavemente, em pequenos incrementos de desafio.
Escrito por Andreza Ribeiro -Coach
CREF: 090492- G/SP
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'Obesity is a consequence of the incompatibility between the environmental conditions in which we evolved throughout most of our history and modern conditions and behaviors; this is what Lieberman (2) calls “dysvolution.” “Dysvolution” refers to the lifestyle that we culturally pass on to subsequent generations (2). As these changes are not genetic, they can be affected by compensating changes in environment and behavior’ (CrossFit Kids Training Guide).
We are experiencing an epidemic of pathological disorders, many of them (not to mention the majority, additional short-term morbidities such as hyperinsulinemia, glucose intolerance, type 2 diabetes, sleep apnea and depression (5,21). increased risk of adult obesity, heart disease, cancer, and osteoarthritis (5,21) CrossFit Kids Training Guide), linked to a lifestyle of poor food consumption in combination with a sedentary lifestyle, with little or no physical exercises at all.
We usually say that human needs tend to vary with the degree and not with the type, that is, developing cardiorespiratory endurance, muscular endurance, strength, flexibility, power, speed, coordination, agility, balance and precision are necessary skills for any individual, however we know that the level of strength that an athlete needs will be higher than what the child needs, due to a specificity of the modality. Having functional competence and functional mastery are the variations found, for example, between an Olympic weight lifter and a child who is healthy and wants to play. And it is exactly at this point that we want to raise a question,
is it important for a child to exercise? Is there a right time to start this practice?
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When we think about training for children, we have recreational activities as our greatest tool, after all, when we practice something fun, we are more likely to commit it. Strategies can range from less weight, less reps, more rest, whatever is needed to allow exposure to the movements at a challenging but tolerable level, intensity is all that is needed to accommodate most special needs.
Children should move safely, allowing the development of motor recruitment patterns and new skills, using games can improve attention retention, as they arouse emotions that tend to be more remembered in neutral events, that is, a collaborative game in team, can also develop in the child the ability to be more empathetic in a situation with behavioral obstacles. We want to teach our children to move independently and functionally, so it is appropriate, for example, to teach them how to squat (which will allow their joints, ligaments and muscles to grow healthy and guarantee freedom of movement in adulthood and old age). ), and the teaching of movement can easily be linked to a story. For example, the early phase of the Deadlift for preschoolers might be dubbed the “angry gorilla.” The starting position can be taught by telling a story about a trip to the zoo, proposing a competition to see who is the most nervous gorilla, explaining how strong gorillas are, or simply telling students that it is fun to play “pretending it.”
The main goal is to break the cycle of transmission of undesirable behaviors, instilling in this and future generations of children a positive association with exercise, the desire to be physically fit and the goal of living a long and healthy life. And the most important consideration in this process is that the instructions must be instilled and applied with patience and celebration of small gains, work on mastering the mechanics of all movements by practicing “incrementalism” – that is, establishing a baseline of performance. And smoothly, in small increments of challenge.
Written by Andreza Ribeiro -Coach
CREF: 090492- G/SP
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'La obesidad es una consecuencia de la incompatibilidad entre las condiciones ambientales en las que evolucionamos a lo largo de la mayor parte de nuestra historia y las condiciones y comportamientos modernos; esto es lo que Lieberman (2) llama “desevolución”. “Desevolución” se refiere al estilo de vida que culturalmente transmitimos a las generaciones venideras (2). Como estos cambios no son genéticos, pueden verse afectados por cambios compensatorios en el entorno y el comportamiento” (Guía de entrenamiento CrossFit Kids).
Vivimos una epidemia de disfunciones patológicas, muchas de ellas (por no decir la mayoría, morbilidades adicionales a corto plazo como la hiperinsulinemia, la intolerancia a la glucosa, la diabetes tipo 2, la apnea del sueño y la depresión (5,21). A largo plazo, existe un mayor riesgo de obesidad en la edad adulta, cardiopatías, cáncer y artrosis (5,21) CrossFit Kids Training Guide), ligado a un estilo de vida de pobre consumo alimentario combinado con un estilo de vida sedentario, con poca o sin ejercicio físico.
Solemos decir que las necesidades humanas tienden a variar con el grado y no con el tipo, es decir, desarrollar la resistencia cardiorrespiratoria, la resistencia muscular, la fuerza, la flexibilidad, la potencia, la velocidad, la coordinación, la agilidad, el equilibrio y la precisión son habilidades necesarias para cualquier individuo. Sin embargo sabemos que el nivel de fuerza que necesita un deportista será superior al que necesita el niño, debido a una especificidad de la modalidad.Tener competencia funcional y dominio funcional son las variaciones que se encuentran, por ejemplo, entre un levantador de pesas olímpico y un niño que está sano y quiere jugar. Y es precisamente en este punto que queremos plantear una pregunta,
¿Es importante que un niño haga ejercicio? ¿Hay un momento adecuado para comenzar esta práctica?
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Cuando pensamos en entrenar a los niños, tenemos las actividades recreativas como nuestra mayor herramienta, después de todo, cuando practicamos algo divertido, es más probable que nos comprometamos. Las estrategias pueden variar desde menos peso, menos repeticiones, más descanso, lo que sea necesario para permitir la exposición a los movimientos a un nivel desafiante pero tolerable, la intensidad es todo lo que se necesita para adaptarse a la mayoría de las necesidades especiales.
Los niños deben moverse con seguridad, permitiendo el desarrollo de patrones de captación motora y nuevas habilidades, el uso de juegos puede mejorar la retención de la atención, ya que despiertan emociones que tienden a ser más recordadas en eventos neutrales, es decir, un juego colaborativo en equipo, también puede desarrollarse en al niño la capacidad de ser más empático en una situación con obstáculos de comportamiento. Queremos enseñar a nuestros hijos a moverse de forma autónoma y funcional, por lo que conviene, por ejemplo, enseñarles a hacer sentadillas (lo que permitirá que sus articulaciones, ligamentos y músculos crezcan sanos y garantizar la libertad de movimiento en la edad adulta y la vejez) . ), y la enseñanza del movimiento puede vincularse fácilmente a una historia. Por ejemplo, la primera fase del Deadlift para niños en edad preescolar podría denominarse el "gorila enojado". La posición inicial se puede enseñar a través de un cuento sobre un viaje al zoológico, proponiendo una competencia para ver quién es el gorila más nervioso, explicando qué tan fuertes son los gorilas o simplemente diciéndoles a los estudiantes que es divertido jugar a "fingido."
El principal objetivo es romper el ciclo de transmisión de comportamientos indeseables, inculcando en esta y futuras generaciones de niños la asociación positiva con el ejercicio, el deseo de estar en buena forma física y la meta de vivir una vida larga y saludable. Y la consideración más importante en este proceso es que las instrucciones deben inculcarse y aplicarse con paciencia y celebración de las pequeñas ganancias, trabajar para dominar la mecánica de todos los movimientos practicando el "incrementalismo", es decir, establecer una línea de base de rendimiento y sin problemas. Y, en pequeños incrementos de desafío.
Escrito por Andreza Ribeiro -Coach
CREF: 090492- G/SP
