"Como Prevenir Complicações No Parto?"- Dr. José Roberto Lutti

"Como Prevenir Complicações No Parto?"- Dr. José Roberto Lutti

🇧🇷🇺🇸🇪🇸
🇧🇷

      A gravidez é um momento de muita ansiedade para a mãe e os familiares do bebê que está por vir. Além do planejamento para a chegada do pequeno, a mulher precisa se preparar psicologicamente para um dos momentos mais intensos de sua vida: dar à luz. Essa ocasião tem uma carga ainda maior quando se pensa nas complicações do parto, assim como quais são as possíveis consequências para a mulher e para o bebê.

     Para conhecer as complicações que podem ocorrer no parto normal, cesáreo e prematuro, assim como prevenir as mesmas, é só continuar a leitura do nosso artigo. Vamos lá?

Parto normal e cesáreo. 

     O parto normal é o mais indicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por ser a forma mais natural de dar à luz. As cesáreas são um procedimento cirúrgico e, por consequência, podem apresentar mais complicações para a mãe. As complicações do parto são mais comuns entre mulheres com mais de 35 anos e que já passaram por outros partos cesáreos. Contudo, isso não quer dizer que elas irão ocorrer, mas, sim, que possuem maior incidência. 

    Entre as eventuais consequências estão as disfunções do assoalho pélvico. Existem tratamentos para essas disfunções, como fisioterapia, medicação, técnicas de relaxamento e cirurgia, se necessário. Outra questão a se atentar é a asfixia neonatal. Em outras palavras, essa complicação diz respeito à falta de oxigênio para o feto em razão de um trabalho de parto muito longo. As consequências maiores ficam para o bebê, que pode ter comprometimentos neurológicos, entre eles, a paralisia cerebral.

    A cesárea é indicada para casos de posição errada do bebê, bebê muito grande, gestante com problemas cardíacos ou ISTs — como o HPV ou Herpes Genital —, placenta descolada, entre outras situações. Para os casos que não apresentam nenhum desses motivos, é indicado que seja realizado o parto normal.

O parto via cesariana pode apresentar diversas complicações, como:

  • Infecções e hemorragias;
  • Trombose;
  • Lesão do bebê durante o parto;
  • Dificuldade na cicatrização, podendo formar queloides;
  • Dificuldade na amamentação;
  • Placenta acreta (quando a placenta fica presa ao útero após o parto);
  • Placenta prévia (quando a placenta está fixada em um local que impede a passagem do bebê pelo canal do parto);
  • Endometriose;
  • Aumento da possibilidade de depressão pós-parto.

      Em suma, as complicações ocorrem com mais frequência em mulheres que fizeram duas ou mais cesáreas.  Mesmo com todos os avanços médicos, algumas complicações do parto normal tanto quanto do cesáreo são inevitáveis e variam de caso para caso. É preciso decidir com o médico qual é a melhor opção.

 

Prematuro 

     A prematuridade ainda é uma das complicações mais comuns durante a gestação. As causas estão ligadas à malformação fetal, além de condições de saúde materna, como estilo de vida e à falta de acesso aos exames de pré-natal. No Brasil, cerca de 12% dos nascimentos ocorrem antes da gestação completar 37 semanas. 

    Nesse sentido, o parto prematuro é um fator de risco, que pode causar a paralisia cerebral. A criança que nasce prematura, por conta do menor tempo de gestação e/ou com peso inferior a 2.500 gramas, pode ter disfunções neurológicas transitórias, o que envolve coordenação motora fina e grossa, postura, equilíbrio, reflexos, bem como as distonias. 

 

Exame pré-natal e a importância de um acompanhamento médico. 

     O exame pré-natal é essencial para que se possa identificar uma gestação de risco e encaminhar a gestante para especialistas no assunto. Mães com hipertensão, diabetes, obesidade, lúpus, tabagistas e sedentárias, ou que tiveram partos anteriores prematuros ou de natimorto, devem ter cuidados redobrados. 

   O médico tem o papel de orientar a gestante para que ela pratique exercícios físicos adequados, tenha orientação nutricional e realize medidas de controle de doenças prévias.

   Para prevenir a infecção puerperal é necessário realizar a profilaxia antibiótica no parto, assim como seguir os princípios da assepsia no momento do nascimento e vigiar os sinais de infecção – como aspecto e odor da laqueação e contração uterina. O médico também deve realizar pesquisa de estreptococo B durante a gestação para saber se há necessidade de uso de antibiótico na hora de a mulher dar à luz.

 

Escrito por Dr. José Roberto Lutti

Especialista em Pediatria e Neonatologia 

(CRM: 108147-SP) 

Instagram: @lutti_beto 

Entre em nosso “Catálogo,” para comprar suas vitaminas, e siga nosso Instagram @unstoppable.vitamins para mais dicas saudáveis do dia a dia. 

 

🇺🇸

 

 

      Pregnancy is a time of great anxiety for the mother and family of the baby to come. In addition to planning for the arrival of the little one, the woman needs to prepare psychologically for one of the most intense moments of her life: giving birth. This occasion has an even greater burden when considering the complications of childbirth, as well as the possible consequences for the woman and the baby.

       To know the complications that can occur in normal, cesarean and premature birth, as well as to prevent them, just continue reading our article. Are you ready?

 

Normal delivery and cesarean section.

      Normal delivery is the most recommended by the World Health Organization (WHO) as it is the most natural way of giving birth. Cesarean sections are a surgical procedure and, as a result, may present more complications for the mother. Complications of childbirth are more common among women over the age of 35 who have had previous cesarean deliveries. However, this does not mean that they will occur, but that they have a higher incidence.

    Among the possible consequences are pelvic floor dysfunctions. There are treatments for these disorders, such as physical therapy, medication, relaxation techniques, and surgery if necessary. Another issue to be aware of is neonatal asphyxia. In other words, this complication concerns the lack of oxygen to the fetus due to a very long labor. The biggest consequences are for the baby, who may have neurological impairments, including cerebral palsy.

     Cesarean section is indicated for cases of wrong position of the baby, very large baby, pregnant woman with heart problems or STIs - such as HPV or Genital Herpes -, detached placenta, among other situations. For cases that do not present any of these reasons, normal delivery is indicated.

Delivery via cesarean section can have several complications, such as:

  • Infections and bleeding;
  • Thrombosis;
  • Injury to the baby during childbirth;
  • Difficulty in healing, which may form keloids;
  • Difficulty in breastfeeding;
  • Placenta accreta (when the placenta is attached to the uterus after delivery)
  • Placenta previa (when the placenta is fixed in a place that prevents the baby from passing through the birth canal);
  • Endometriosis;
  • Increased chance of postpartum depression.

     In short, complications occur more frequently in women who have had two or more cesarean sections. Even with all the medical advances, some complications of vaginal delivery as well as cesarean are unavoidable and vary from case to case. It is necessary to decide with the doctor which is the best option.

 

Premature

      Prematurity is still one of the most common complications during pregnancy. The causes are linked to fetal malformation, in addition to maternal health conditions, such as lifestyle and lack of access to prenatal exams. In Brazil, about 12% of births occur before pregnancy reaches 37 weeks.

     In this sense, premature birth is a risk factor, which can cause cerebral palsy. The child born prematurely, due to the shorter gestation period and/or weighing less than 2,500 grams, may have transient neurological dysfunctions, which involve fine and gross motor coordination, posture, balance, reflexes, as well as dystonia.

 

Prenatal examination and the importance of medical follow-up.

     Prenatal examination is essential to identify a risk pregnancy and refer the pregnant woman to specialists in the subject. Mothers with hypertension, diabetes, obesity, lupus, smokers and sedentary, or who had previous premature births or stillbirths, should take extra care.

    The doctor has the role of guiding the pregnant woman so that she practices adequate physical exercises, has nutritional guidance and carries out measures to control previous diseases.

    To prevent puerperal infection it is necessary to carry out antibiotic prophylaxis at birth, as well as follow the principles of asepsis at birth and watch for signs of infection – such as the appearance and odor of the ligation and uterine contraction. The doctor should also carry out a test for B streptococcus during pregnancy to find out if there is a need for antibiotics when the woman gives birth.

 

Written by Dr. José Roberto Lutti

Specialist in Pediatrics and Neonatology 

(CRM: 108147-SP) 

Instagram: @lutti_beto 

Translated by Unstoppable Team. 

(For questions or suggestions contact by email lifestyleunstoppable@gmail.com )

 

Check it out our “Catalog,” to buy your vitamins, and follow us on Instagram 

@unstoppable.vitamins for more healthy daily tips. 

 

🇪🇸

      El embarazo es un momento de gran ansiedad para la madre y la familia del bebé por venir. Además de planificar la llegada del pequeño, la mujer necesita prepararse psicológicamente para uno de los momentos más intensos de su vida: dar a luz. Esta ocasión tiene una carga aún mayor al considerar las complicaciones del parto, así como las posibles consecuencias para la mujer y el bebé.

     Para conocer las complicaciones que pueden ocurrir en el parto normal, cesárea y prematuro, así como prevenirlas, solo continúa leyendo nuestro artículo. ¿Listo?

 

Parto normal y cesárea.

      El parto normal es el más recomendado por la Organización Mundial de la Salud (OMS) ya que es la forma más natural de dar a luz. Las cesáreas son un procedimiento quirúrgico y, en consecuencia, pueden presentar más complicaciones para la madre. Las complicaciones del parto son más comunes entre las mujeres mayores de 35 años que han tenido partos por cesárea anteriormente. Sin embargo, esto no significa que vayan a ocurrir, sino que tienen una mayor incidencia.

     Entre las posibles consecuencias se encuentran las disfunciones del suelo pélvico. Existen tratamientos para estos trastornos, como fisioterapia, medicación, técnicas de relajación y cirugía si es necesario. Otro tema a tener en cuenta es la asfixia neonatal. En otras palabras, esta complicación se refiere a la falta de oxígeno al feto debido a un trabajo de parto muy largo. Las mayores consecuencias son para el bebé, que puede tener problemas neurológicos, incluida la parálisis cerebral.

     La cesárea está indicada para casos de mala posición del bebé, bebé muy grande, gestante con problemas cardíacos o ITS -como VPH o Herpes Genital-, desprendimiento de placenta, entre otras situaciones. Para los casos que no presenten alguno de estos motivos, se indica entrega normal.

 

El parto por cesárea puede tener varias complicaciones, como:

  • Infecciones y sangrado;
  • Trombosis;
  • Lesión al bebé durante el parto;
  • Dificultad en la cicatrización, que puede formar queloides;
  • Dificultad para amamantar;
  • Placenta accreta (cuando la placenta se adhiere al útero después del parto)
  • Placenta previa (cuando la placenta se fija en un lugar que impide que el bebé pase por el canal de parto);
  • Endometriosis;
  • Mayor posibilidad de depresión posparto.

     En resumen, las complicaciones ocurren con mayor frecuencia en mujeres que han tenido dos o más cesáreas. Incluso con todos los avances médicos, algunas complicaciones del parto vaginal y de la cesárea son inevitables y varían de un caso a otro. Es necesario decidir con el médico cuál es la mejor opción.

 

Prematuro

     La prematuridad sigue siendo una de las complicaciones más comunes durante el embarazo. Las causas están vinculadas a malformaciones fetales, además de condiciones de salud materna, como el estilo de vida y la falta de acceso a exámenes prenatales. En Brasil, alrededor del 12% de los nacimientos ocurren antes de que el embarazo alcance las 37 semanas.

     En este sentido, el parto prematuro es un factor de riesgo, que puede provocar parálisis cerebral. El niño nacido prematuramente, por el menor período de gestación y/o peso menor a 2.500 gramos, puede presentar disfunciones neurológicas transitorias, que involucran la coordinación motora fina y gruesa, postura, equilibrio, reflejos, así como distonía.

 

Examen prenatal y la importancia del seguimiento médico.

     El control prenatal es fundamental para identificar un embarazo de riesgo y derivar a la gestante a especialistas en el tema. Las madres hipertensas, diabéticas, obesas, lúpicas, fumadoras y sedentarias, o que hayan tenido partos prematuros o mortinatos previos, deben extremar los cuidados.

    El médico tiene el papel de orientar a la gestante para que practique ejercicios físicos adecuados, tenga orientación nutricional y realice medidas de control de enfermedades previas.

    Para prevenir la infección puerperal es necesario realizar profilaxis antibiótica al nacer, así como seguir los principios de asepsia al nacer y vigilar los signos de infección, como la apariencia y el olor de la ligadura y la contracción uterina. El médico también debe realizar una prueba de estreptococo B durante el embarazo para saber si hay necesidad de antibióticos cuando la mujer da a luz.

 

Escrito por Dr. José Roberto Lutti

Especialista en Pediatría y Neonatología 

(CRM: 108147-SP) 

Instagram: @lutti_beto 

Traducido por Unstoppable Team. 

(Para dudas o sugerencias contactar por correo electrónico: lifestyleunstoppable@gmail.com

 

Ingresa a nuestro “Catálogo,” para comprar tus vitaminas, y sigue nuestro Instagram @unstoppable.vitamins  para más consejos saludables para el día a día. 

 

 
Voltar para o blog