"A Influência Da Alimentação Da Gestante Na Saúde do Bebê." - Dr. José Roberto Lutti.

"A Influência Da Alimentação Da Gestante Na Saúde do Bebê." - Dr. José Roberto Lutti.

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       A qualidade da alimentação materna influencia muito no desenvolvimento saudável de um bebê. Tudo que a mãe ingere é utilizado, de alguma maneira, como fonte de nutrição para o organismo da criança. A alimentação da gestante, ao contrário do que muitas pessoas pensam, não muda tanto. Ela deve se basear em uma rotina alimentar natural, completa e rica em todos os tipos de nutrientes disponíveis nos nossos alimentos, inclusive em carboidratos e gorduras. 

     O que muda na alimentação da gestante é que ela vai perceber um aumento natural no volume da sua ingestão, já que ela tem uma demanda calórica e de micronutrientes muito maior, do que o normal para permitir o desenvolvimento correto do bebê. Esse aumento de ingestão, entretanto, deve valorizar alimentos saudáveis e de qualidade, evitando o consumo de alimentos industrializados e ricos em calorias vazias. Gestantes devem ingerir alimentos de fonte natural e ricos em nutrientes para poder proporcionar a manutenção de sua saúde e da saúde do bebê ao longo dos nove meses de gravidez.

    Por isso, os melhores alimentos para compor a dieta de uma gestante são os carboidratos integrais (ricos em energia, fibras e minerais), as proteínas de origem animal (que são ricas em ferro, cálcio e vitamina B12) e as frutas e vegetais higienizados corretamente (para que os riscos de infecção alimentar sejam reduzidos). Mães que não conseguem ingerir quantidades satisfatórias de alguns nutrientes como o ferro, a vitamina B12, ácido fólico e o cálcio, podem optar por ingerir suplementos alimentares, desde que receitados por seu médico obstetra.

(Imagem 1.1)- Feijoada. A couve e o feijão, por exemplo,

contém uma boa qualidade de ferro. 

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      Há também um consenso recente em relação à recomendações do consumo e à suplementação de DHA durante a gestação, lactação e infância. O DHA (ácido docosahexaenoico) é o principal tipo de ômega-3 e traz benefícios para a saúde ao longo de toda a vida, que vão desde o desenvolvimento das estruturas do cérebro e da retina, a partir da gestação, até a prevenção do declínio cognitivo na fase adulta. Este nutriente pode ser obtido por meio da ingestão de peixes de águas profundas ou até mesmo por meio de suplementos. É mais um assunto importante para ser conversado com o seu médico.

     A ingestão de outros suplementos, como de fibras alimentares, carboidratos, proteínas e ácidos graxos, só deve ser realizada quando existe uma deficiência na qualidade da alimentação da gestante. Essa recomendação deve ser feita por um nutricionista ou um médico obstetra, quando eles julgarem necessário. Nunca suplemente algum nutriente por conta própria, pois o excesso de algum composto alimentar também pode ser prejudicial para a saúde do bebê. 

    Lembrando sempre da importância do ácido fólico naquelas mulheres que querem engravidar. O ácido fólico na gravidez serve para diminuir o risco de lesões no tubo neural do bebê, prevenindo doenças, como:

  • Espinha bífida;
  • Anencefalia; 
  • Lábio leporino;
  • Doenças cardíacas;
  • Anemia na mãe.

      Além disso, o ácido fólico é também responsável por ajudar na formação da placenta e no desenvolvimento do DNA, assim como diminui o risco de pré eclampsia durante a gravidez. 

     Alguns alimentos ricos em ácido fólico que devem ser consumidos regularmente, incluem: 

  • Fígado de galinha, peru ou boi cozido;
  • Levedo de cerveja;
  • Feijão-preto cozido;
  • Espinafre cozido;
  • Macarrão cozido; 
  • Ervilhas ou lentilhas.

(Imagem 1.2) - Fettuccine ao molho vermelho

com abobrinha, e queijo ralado. 

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Escrito por Dr. José Roberto Lutti Filho. 

Especialista em Pediatria e Neonatologia. 

(CRM: 108147- SP) 

Entre em nosso “Catálogo” para comprar suas vitaminas, e siga nosso Instagram @lifestyle_unstoppable para mais dicas saudáveis do dia a dia. 

🇺🇸 - 

       The quality of maternal nutrition greatly influences the healthy development of a baby. Everything that the mother ingests is used, in some way, as a source of nutrition for the child's organism. The diet for pregnant women, contrary to what many people think, does not change that much. It should be based on a natural food routine, complete and rich in all types of nutrients available in our food, including carbohydrates and fats.

      What changes in the pregnant woman's diet is that she will notice a natural increase in the volume of her intake, since she has a much higher caloric and micronutrient demand than normal to allow the correct development of the baby. This increase in intake, however, should value healthy and quality foods, avoiding the consumption of processed foods rich in empty calories. Pregnant women should eat foods from a natural source and rich in nutrients to be able to maintain their health and the health of their baby throughout the nine months of pregnancy.

    Therefore, the best foods to compose a pregnant woman's diet are whole carbohydrates (rich in energy, fiber and minerals), animal proteins (which are rich in iron, calcium and vitamin B12) and correctly sanitized fruits and vegetables (so that the risks of foodborne infection are reduced). Mothers who cannot ingest satisfactory amounts of some nutrients such as iron, vitamin B12, folic acid and calcium, can choose to ingest food supplements, as long as they are prescribed by their obstetrician.

(Image 1.1)- Feijoada (typical Brazilian meal.)

The green cabbage and beans contain a

good amount of iron, for example. 

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       There is also recent consensus regarding recommendations for consumption and supplementation of DHA during pregnancy, lactation and childhood. DHA (docosahexaenoic acid) is the main type of omega-3 and has lifelong health benefits, ranging from the development of brain and retinal structures, beginning it in pregnancy, until the prevention of cognitive decline in adulthood. This nutrient can be obtained through the ingestion of deep water fish or even through supplements. It's another important topic to discuss with your doctor.

    The intake of other supplements, such as dietary fiber, carbohydrates, proteins and fatty acids, should only be performed when there is a deficiency in the quality of the pregnant woman's diet. This recommendation should be made by a nutritionist or an obstetrician, when they deem it necessary. Never supplement any nutrient on your own, as too much food compound can also be harmful to your baby's health.

   Always remembering the importance of folic acid in those women who want to get pregnant. Folic acid in pregnancy serves to reduce the risk of injury to the baby's neural tube, preventing diseases such as:

  • Spina bifida;
  • Anencephaly;
  • Cleft lip;
  • Heart diseases;
  • Anemia in the mother.

    In addition, folic acid is also responsible for helping with placenta formation and DNA development, as well as decreasing the risk of pre-eclampsia during pregnancy.

    Some foods rich in folic acid that should be consumed regularly include:

  • Boiled chicken, turkey or beef liver;
  • Brewer's yeast;
  • Cooked black beans;
  • Boiled spinach;
  • Boiled noodles;
  • Peas or lentils.

(Image 1.2)- Fettuccine with tomato sauce,

zucchini, with grated cheese. 

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Written by Dr. José Roberto Lutti Filho 

Specialist in Pediatrics and Neonatology  

(CRM: 108147- SP) 

Translated by Unstoppable Team. 

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🇪🇸 - 

      La calidad de la nutrición materna influye mucho en el desarrollo saludable de un bebé. Todo lo que la madre ingiere se utiliza, de alguna manera, como fuente de nutrición para el organismo del niño. La dieta de las mujeres embarazadas, al contrario de lo que mucha gente piensa, no cambia tanto. Debe basarse en una rutina de alimentación natural, completa y rica en todo tipo de nutrientes disponibles en nuestra alimentación, incluidos los hidratos de carbono y las grasas.

     Lo que cambia en la dieta de la mujer embarazada es que se notará un aumento natural en el volumen de su ingesta, ya que tiene una demanda calórica y de micronutrientes muy superior a la normal para permitir el correcto desarrollo del bebé. Este aumento de la ingesta, sin embargo, debe valorar alimentos sanos y de calidad, evitando el consumo de alimentos procesados ​​ricos en calorías vacías. Las mujeres embarazadas deben ingerir alimentos de origen natural y ricos en nutrientes para poder mantener su salud y la salud de su bebé durante los nueve meses de embarazo.

     Por tanto, los mejores alimentos para componer la dieta de una mujer embarazada son los hidratos de carbono integrales (ricos en energía, fibra y minerales), las proteínas animales (que son ricas en hierro, calcio y vitamina B12) y las frutas y verduras higienizadas correctamente (para que los riesgos de infecciones transmitidas por los alimentos se reducen). Las madres que no pueden ingerir cantidades satisfactorias de algunos nutrientes como el hierro, la vitamina B12, el ácido fólico y el calcio, pueden optar por ingerir complementos alimenticios, siempre que sean prescritos por su obstetra. 

(Imagen 1.1)- Feijoada. Plato típico de Brasil. 

La col verde y los frijoles contienen

una buena cantidad de hierro,

por ejemplo.

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      También existe un consenso reciente sobre las recomendaciones de consumo y suplementación del DHA durante el embarazo, la lactancia y la infancia. El DHA (ácido docosahexaenoico) es el principal tipo de omega-3 y tiene beneficios para la salud de por vida, que van desde el desarrollo de las estructuras del cerebro y la retina, desde el embarazo, hasta la prevención del deterioro cognitivo en la edad adulta. Este nutriente se puede obtener a través de la ingestión de peces de aguas profundas o incluso a través de suplementos. Es un otro tema importante para discutir con su médico.

     La ingesta de otros complementos, como fibra dietética, hidratos de carbono, proteínas y ácidos grasos, sólo deben realizarse cuando exista deficiencia en la calidad de la dieta de la gestante. Esta recomendación debe ser hecha por un nutricionista o un obstetra, cuando lo consideren necesario. Nunca complementes ningún nutriente por tu cuenta, ya que demasiados compuestos alimenticios también pueden ser perjudiciales para la salud de tu bebé.

    Siempre recordando la importancia del ácido fólico en aquellas mujeres que desean quedar embarazadas. El ácido fólico en el embarazo sirve para reducir el riesgo de lesión del tubo neural del bebé, previniendo enfermedades como:

  • Espina bífida;
  • Anencefalia;
  • Labio leporino;
  • Enfermedades cardíacas;
  • Anemia en la madre.

     Además, el ácido fólico también es responsable de ayudar con la formación de la placenta y el desarrollo del ADN, así como de disminuir el riesgo de preeclampsia durante el embarazo.

    Algunos alimentos ricos en ácido fólico que deben consumirse regularmente incluyen:

  • Hígado hervido de pollo, pavo o res;
  • Levadura de cerveza;
  • Frijoles negros cocidos;
  • Espinacas hervidas;
  • Fideos hervidos;
  • Guisantes o lentejas.
(Imagen 1.2)- Fettuccine de salsa de tomate,
con calabacín y queso rallado. 
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Escrito por Dr. José Roberto Lutti Filho 

Especialista en Pediatría y Neonatología 

(CRM: 108147- SP) 

Traducido por Unstoppable Team. 

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